Nascido na cidade de Areia Branca em 07 de agosto de 1926, filho
de Francisco Ferreira Souto e Ester
Burlamaqui Souto Francisco Ferreira Souto Filho abandonou o curso de Direito
para assumir os negócios da família, que consistiam em algumas fazendas, ações
bancárias e algumas salinas na região Oeste, nas cidades de Areia Branca,
Grossos e Mossoró, após o falecimento do pai com apenas 52 anos.
A história de vida do industrial confunde-se com a do setor
salineiro do estado. Em 1953, Soutinho – como é mais conhecido - participou
ativamente da fundação do Sindicato da Indústria de Sal, o SIESAL, no qual foi
o primeiro presidente e foi sucessivamente, por unanimidade, reconduzido ao
cargo por mais de seis décadas. Em 2020, ele afastou-se da função e foi nomeado
presidente de honra. Ele também é um dos membros fundadores da Federação das
Indústrias do Estado do Rio Grande do Norte (FIERN), na qual é um dos
diretores. Ele integrou a Associação Brasileira de Extratores e Refinadores de
Sal, a ABERSAL, por mais de 40 anos.
Sua trajetória já rendeu diversas homenagens. Em maio de 2010,
foi agraciado com a Ordem do Mérito Industrial, pela Confederação Nacional da
Indústria, a CNI, a mais alta comenda da indústria brasileira, concedida
anualmente a líderes da indústria de todo o Brasil. Entre as diversas pautas
que defendeu e lutou estão o Porto Ilha, o Polo Gás-Sal e a ameaça de
exploração de sal gema no Espírito Santo.
Em 1976 casou-se com Edith Fernandes Souto, que em 2011
lançou a biografia “Trabalhar e viver o que puder”, em parceria com Jacques
Cassiano Fernandes Vidal, que narra os principais momentos de sua trajetória.
Atualmente, além de manter os investimentos na área de sal,
Francisco Souto Filho também possui fazendas dedicadas a instalação de parques
eólicos no Rio Grande do Norte e no Ceará; e também para criação de gado, ovinos
e caprinos.
Soutinho faleceu em Mossoró-RN, no dia 24 de fevereiro de 2022
FONTE INTERNET
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